Após tomarmos café, resolvemos passar em uma borracharia para pegar umas ferramentas "emprestadas" ($$ 5 bolivianos) a fim de ver o que estava fazendo barulho na relação da moto do Ricardo. Foi constatado que a correia dentada, que substitui a relação da moto, estava um pouco folgada o que poderia ser o motivo do barulho. Feito o reaperto da correia iniciamos o trajeto do dia que seria pilotar até a fronteira com o Perú, fazer os trâmites de migração e ir até a cidade de Puno, no lado peruano do lago Titicaca, onde pretendíamos fazer um tour pelas ilhas Uros - famosas ilhas feitas de um junco chamado totora onde vivem milhares de nativos bolivianos e peruanos.
Chegamos às 10:00h na fronteira, fizemos a saída da Bolívia, trocamos os $$ Bolivianos que nos restavam e mais um valor em dólares americanos por Soles (a moeda peruana) e nos dirigimos para o escritório da imigração peruana para carimbar nossos passaportes. O próximo passo seria dar entrada, junto à aduana peruana, das nossas motos. Neste momento a coisa complicou: o funcionário começou a criar dificuldades, dizendo que tínhamos que ter seguro internacional para as motos. Resumindo: tivemos que dar dinheiro para ele a fim de que pudéssemos dar entrada no Perú com nossas motos, porém como todo corrupto por aqui, qualquer valor é o suficiente para resolver a situação, neste caso, míseros R$ 10,00 (por moto) foram suficientes.
Após alguns quilômetros rodados, depois de passarmos o pequeno povoado de Juli, a moto do Ricardo perdeu tração e parou de rodar. Paramos nos acostamento e desconfiávamos que o problema era na relação (sistema de transmissão da moto) que já estava fazendo barulho no dia anterior. Levamos cerca de 4 horas parados (grande parte desse tempo parados na beira da ruta) resolvendo o problema. Eram 11:50h quando paramos por causa do problema da moto e somente às 16:30h retornamos à estrada em direção à cidade de Puno, onde chegamos já noite. Na chegada em Puno, já dentro da cidade faltou gasolina na minha moto (por sorte em frente a uma "gasolinera"). Após abastecer e fazer um tour involuntário à noite (cidade com um trânsito extremamente complicado qualquer hora do dia), voltei a me encontrar com os demais integrantes que já haviam encontrado um hostel bem localizado.
Rodamos nesse dia 169 km.
Coordenadas do hostel: S15° 50.371' W70° 01.519'
Clique nas imagens para ampliar
Fazendo reaperto da correia da moto em Copacabana
Bienvenido al Perú
Parados na "carretera" por problemas mecânicos (mais de 4 horas)
Finalmente conseguimos transporte especializado para a moto estragada
Oficina (no povoado de Juli) - consertando a moto
Meu Deus ,tras esta criança pra mim . Lindeza .
ResponderExcluirQuanta pobreza né amigo .
Quanta luta !!!
Linda né? Mas eu diria que, nestas pequenas vilas, não existe miséria, apenas pobreza e não vi ninguém subnutrido.
ExcluirMeu Deus ,tras esta criança pra mim . Lindeza .
ResponderExcluirQuanta pobreza né amigo .
Quanta luta !!!
O vida,oh hora oh lugar oh azar,problemas fazem parte e teus relatos como sempre São esclarecedores,abraço do jaca
ResponderExcluirObrigado por acompanhar Jaca. Vou tentar manter em dia os relatos.
ExcluirAbração.
Que meiguice, o fuzileiro ao lado da placa" Hay un Perú para cada quien"...... Abraço do Magooo!!
ResponderExcluirkkkkk....que mente aguçada Magoo.....
ExcluirSaludos desde Peru.
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