quinta-feira, 3 de agosto de 2017

80º dia - Destino Willows - Califórnia (USA)

Dia 15 de julho de 2017.

Acordei cedo (finalmente) pois tinha que chegar na cidade de Chico e tentar sensibilizar o pessoal  da concessionária BMW a mexer na minha moto ainda hoje, senão só na terça-feira .

Aqui nos EUA as concessionárias de moto fecham no sábado de tarde e só reabrem na terça-feira, segundo me explicou o pessoal que trocou o pneu da minha moto ontem.

Fui para a estrada e fiquei pensando, naqueles primeiros minutos, qual seria o motivo que eu não conseguia um chip pré-pago para o meu celular, e então caiu a ficha.

Claro, norte-americano conhece só uma meia dúzia de marcas de "cell phone".

Primeiro Iphone, segundo Iphone, terceiro Iphone, quarto Samsung e depois, bem depois mesmo, vem Sony, Motorolla, etc e só.

O resto é bomba.

Asus??? Por experiência própria, eles simplesmente desconhecem a marca e, sem ao menos se darem ao trabalho de abrir o celular para ver se o "slot" aceita o chip deles, dizem que não tem SIM Card para o celular.

Por isso que nas cidades de Presídio e Alpine (Texas) e mais recentemente na cidade de Centralia (Oregon), não obtive exito em conseguir o tão desejado Prepaid SIM Card.

Foi quando me lembrei que havia trazido de casa, lá no fundo da bolsa amarela que transporto em cima do banco, um Samsung S4 Mini, como backup. Se por qualquer motivo meu Asus estragasse eu botava o S4 Mini no serviço novamente.

Tracei então minha estratégia: assim que possível iria parar em uma loja da Best Buy, que também vende chips pré-pago e apresentaria meu cell phone Samsung - quero ver como será a reação do atendente.

Saí então às 07:15 do hotel e, após alguns quilômetros rodados na I-5, peguei a Highway 99 com destino à cidade de Chico.

É muito bom pilotar por essas estradas secundárias, porquê elas passam por uma infinidade de cidades pequenas e pequenas propriedades (fazendas), além do que a velocidade máxima permitida nessas rodovias é menor, então você obrigatoriamente vai curtindo cada detalhe ao longo da estrada. O único porém é que se faz menos quilômetros por dia, mas tendo tempo disponível vale a pena, vale cada quilômetro rodado.

Cheguei às 08:40 na concessionária e o mecânico, vendo a moto carregada, veio imediatamente falar comigo.

Eu, ansioso por ter o problema resolvido, tentei explicar para ele qual o mal que me afligia, ou melhor, qual o mal que afligia a Azulona.

Usei todos meus conhecimentos de inglês e espanhol (que aqui na Califórnia também vale) mas o que ele entendeu mesmo foi o meu domínio da mímica: apontei para a suspensão dianteira da moto manchada de óleo.

Bom, o sujeito olhou para a suspensão da Azulona, começou a falar e apontou pra dentro da oficina. Entendi que ele podia fazer o serviço, só não consegui entender quando. Se faria hoje, sábado, ou só a partir de terça-feira.

Aí perguntei para ele se o serviço podia ser feito hoje, senão, eu me dispunha a ficar na cidade até o serviço ser executado.

Ele disse que sim, hoje mesmo seria feito, porém tinha outros serviços na frente, e eu teria que esperar.

Sem problemas amigo, espero o tempo que for preciso. Olhei nas imediações da concessionária e vi que havia restaurantes, fast-food, um "Mall", além do que a concessionária disponibilizava Wi-Fi para os clientes.

Pronto, não preciso de mais nada para esperar.

Descarreguei a bagagem da moto, levei tudo para dentro da concessionária, troquei de roupa (coloquei uma bermuda, chinelo de dedo e camiseta) e me instalei em uma poltrona, com direito a ar condicionado - a coisa tinha sido melhor do que eu esperava.

Me "espraiei" pela concessionária.



Tinha lá fora uma BMW da Califórnia Highway Patrol (CHIPs) aguardando manutenção. 

Quem não lembra do seriado CHIP's, dos anos 70?? Com os patrulheiros John Baker e o Frank Poncherello. As motos daquela época eram outras (Kawasaki), mas o símbolo da corporação continua quase igual. 





Bons tempos, né?


Perto das 13:00 fui almoçar em um Burger King, pertinho dali. Foi quando cheguei à conclusão que estou ficando viciado em bacon. No café da manhã, desde que entrei nos EUA, eu escolho sempre a opção que tenha bacon, no almoço também, tem que ter bacon. No Canadá não foi diferente e agora, quando entro em algum fast food, seja para tomar café da manhã ou almoçar, já vou logo procurando  qualquer coisa que tenha bacon.

Nos dias que não consumo bacon me dá tremedeira. Quando voltar ao Brasil vou ter que procurar um grupo de apoio aos BA.

O serviço na moto só foi começar lá pelas 14:00 e já era passado dás 17:00 quando finalmente ficou pronto. A mão de obra aqui nos EUA é muito cara: o conserto da moto custou USD 450,00 sendo que só de mão de obra foi mais de USD 300,00. Mas enfim, a partir de agora não tinha mais nada que me preocupasse em termos de manutenção, a partir de agora é só abastecer e seguir viagem.

Mais uma concessionária que vale a pena ser recomendada. Me deram todo o apoio que eu precisava, pediram mil desculpas por eu ter que esperar aquele tempo todo pela execução do serviço e ainda me deram uma camiseta de brinde na hora de ir embora.

Então, segue abaixo o link e as coordenadas dessa concessionária.

BMW of Chico (Ozzie's BMW Center)

Coordenadas: N39° 45.610' W121° 50.605'

 Ás 17:30 saí com destino à cidade de Willows, cerca de 50 km ao leste de onde eu estava. Tinha aproveitado o tempo de espera para reservar um hotel nessa cidade, onde cheguei às 18:15.

Amanhã seria o dia de cruzar a cidade de San Francisco,  passando pela famosa Golden Gate Bridge e descer a, também famosa, Lombard Street, uma ladeira em ziguezague que já apareceu em inúmeros filmes e seriados americanos.

Rodei hoje 171 km.
Coordenadas do hotel: N39° 31.480' W122° 11.637'

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

79º dia - Destino Redding - Califórnia (USA)

Dia 14 de julho de 2017.

Hoje ao carregar as coisas na moto constatei, mais preocupado ainda, que o vazamento de óleo da suspensão dianteira tinha aumentado, havia uma poça de óleo no chão.



Parei em um McDonald's, à poucos metros do motel aonde havia dormido, para tomar café e quando fui pegar a moto, minutos depois, tinha mais óleo acumulado no chão.

Saí preocupado pois não sabia quais as consequências de rodar com pouco óleo na suspensão dianteira. Segundo o mecânico Fred, do Canadá, não era motivo de preocupação porquê eu iria rodar apenas no asfalto, seria problema se estivesse rodando em terreno acidentado.

Mesmo assim, a prioridade agora era substituir os retentores e o óleo. Fiz uma pesquisa no GPS e descobri que na cidade de Redding, já no estado da Califórnia, tinha uma loja e oficina de motos (multimarcas), à 600 km de distância. Como eu tinha trazido comigo, desde o Brasil, retentores novos, resolvi ir para lá.

Se eu tivesse programado de descer ao sul dos EUA pela highway 01, para curtir o visual, ia ter que abortar esses planos em função do vazamento de óleo da suspensão.

Estava trafegando pela I-5, dentro da velocidade permitida que é 70 mph (113 km/h), se não me engano, e vejo crescer no meu retrovisor um carro da Highway Patrol com as luzes piscando. Fiquei tranquilo pois estava dentro da lei. O carro passou por mim voando baixo e sumiu depois de uma curva - provavelmente estava "caçando" alguém.

A I-5, também conhecida por "Pacific Highway", é uma ótima estrada, , porém sem grandes atrativos aparentes ao longo de seu traçado mas mesmo assim, por simples coincidência, eu acabei por encontrar um atrativo.

Estava precisando parar para abastecer e escolhi, aleatoriamente, no GPS, um posto de gasolina. Saí da auto-estrada em um lugar quase ermo, chamado Sunvalley, e logo de cara tinha ali o posto de gasolina. Como não tinha loja de conveniências no posto, nem parei. Quando olhei para frente tinha uma ponte coberta que passava sobre um pequeno arroio, o Grave Creek, mas antes disso, à direita, tem um museu em uma casa de madeira, muito antiga, que conta a história dos primeiros habitantes do lugar, os pioneiros, assim como da construção de uma ferrovia que existia, ou existe ainda (não sei), nas proximidades.

Não parei no lugar, mas o conjunto dessas coisas todas formavam um cenário bem diferente daquele que eu estava vendo ao transitar sempre por auto-estradas. De repente, me vi transportado à um país mais natural, digamos assim, com pequenas propriedades a beira de uma rodovia simples e gente do local batendo papo à beira da estrada.

Circulei um pouco mais por aquele cenário e voltei para a highway.



Depois de 418 km rodados entrei no estado da Califórnia e alguns quilômetros depois avistei, à esquerda da I-5, o Monte Shasta.

Imponente, com seus 4.322 metros de altura, essa montanha é na verdade um vulcão, cuja última erupção ocorreu em 1786, e, apesar de ser verão, apresenta seu topo coberto de neve. Segundo li na internet, é um desafio para alpinistas experientes.

É bem legal pilotar neste trecho da I-5 tendo a companhia dessa montanha, ás vezes do lado esquerdo e às vezes à frente.






Parei alguns poucos minutos para tirar essas fotos e filmar,  e quando fui pegar a moto já havia mais um pouco de óleo da suspensão no chão.

Eu já tinha feito uma reserva em um motel da cidade de Redding, aproveitando o Wi-Fi do McDonald's quando tomei café da manhã, então quando cheguei na cidade, às 15:45, fui direto na oficina multimarcas ver se conseguia alguém para arrumar a suspensão dianteira.

Não quiseram mexer na suspensão, disseram que era coisa só para especialistas da BMW e me recomendaram a concessionária BMW da cidade de Chico, à uns 100 quilômetros dali, mas pneu eles tinham, e a um preço muito bom.

Falei para o cidadão que me atendeu, quando ele me disse que o pessoal da BMW da cidade de Chico iria dar prioridade para minha moto, por eu estar viajando, que eu e meus amigos mexicanos havíamos tido uma péssima experiência na cidade de Fairbanks com a concessionária BMW de lá.

Aproveitei e troquei o pneu traseiro, coloquei um Anakee 3. O "Zé Catapora" encerrava aqui, na ensolarada Califórnia, sua curta participação nessa nossa aventura - rodou apenas 6.000 km, da cidade de Fairbanks, no Alasca, até aqui.
Rodaria, talvez, mais uns 2.000 km no máximo, mas ele não tinha sido feito para o asfalto, estava "pedindo para sair".

Dispensei ele sem honrarias.

Tchau "Zé Catapora"!!!

A partir de agora eu iria rodar com um pneu essencialmente "street" e iria poder tirar proveito disso nas auto-estradas, ter mais segurança.

O pneu dianteiro, que eu troquei ainda quando estava no Equador, na cidade Quito, segue em perfeito estado de conservação. Nem parece que já está com quase 24.000 km rodados. Acredito que o fato da moto estar com muito peso atrás, aliviando a dianteira, tenha contribuído para isso.


Vale ressaltar aqui o bom atendimento que recebi nessa concessionária multimarcas, além de encontrar aqui várias opções de pneus (entre muitas outras coisas), com ótimos preços - paguei pouco mais de USD 170,00 pelo pneu, mais mão de obra para trocar e balancear. Ficou tudo em USD 235,00.

A cidade, por ser do interior e ficar fora do eixo da I-5, tem hospedagem barata, então se alguém estiver viajando por estas bandas e precisar de algo, segue o site e as coordenadas da loja/oficina:

Lees Honda Kawasaki Polaris

Coordenadas: N40° 34.458' W122° 21.327'

Me programei então para amanhã (sábado)  sair cedo e levar a moto até a cidade de Chico para ver se haveria boa vontade da concessionária BMW  em resolver o problema.
Eu não levava muita fé nisso, mas fazer o que?

Eu não tinha opção, estava disposto a ficar na cidade de Chico quanto tempo fosse preciso até que eles resolvessem aquela situação. Falta de peças não seria problema pois, como disse, tinha comigo retentores e guarda-pó para substituição.

Fui então para o motel onde havia feito reserva, já preocupado com o dia de amanhã.

Rodei nesse dia 618 km.
Coordenadas do hotel: N40° 35.379' W122° 23.589'

terça-feira, 1 de agosto de 2017

78º dia - Destino Salem - Oregon (USA)

Dia 13 de julho de 2017.

Voltei à vagabundagem. Foi só eu voltar a rodar sozinho que acabo saindo mais tarde para a estrada.

Eram 08:40 quando saí do motel em direção ao sul, pela I-5.

Um pouco antes de Seattle passei pela cidade de Everett, onde fica a fábrica da Boeing e parada obrigatória para os entusiastas da aviação pois existe um tour pela fábrica, aonde curiosamente está o maior prédio do mundo em área e volume (13.385,378 metros cúbicos). Nesse prédio, onde são montados os Boeing 747, 767, 777 e 787,  só as portas medem 25 metros de altura por 107 de largura.

Seattle fica à uma meia dúzia de quilômetros adiante e à  medida que ia chegando na região metropolitana da cidade de Seattle o trânsito ia ficando denso, um movimento intenso. Pensei até em entrar na cidade, para passar na loja da Touratech (a única aqui nos EUA) e ver se tinha pneu traseiro a um preço bom, pois não ia demorar muito para o "Zé Catapora" entrar com um pedido de aposentadoria, mas já sabia de antemão que o trânsito naquela importante cidade do estado de Washington, principalmente aquela hora, era complicado. Achei melhor não entrar na cidade, o "Zé Catapora" ia ter que dar mais um pouco de si.


Eu havia tentado comprar um "chip" micro pré-pago já no meu primeiro dia aqui nos EUA na cidade de Alpine (Texas), conforme relatei aqui no blog,  mas não obtive sucesso. Naquela ocasião a atendente da pequena loja de celulares disse que não tinha um chip adequado para o meu telefone.

Como desde aquele dia sempre venho rodando com outras pessoas, fica difícil dedicar um tempo do dia para resolver essa pendência, mas agora, mesmo estando na reta final da viagem, eu estava sentindo falta de um chip de celular, muito útil para pesquisar preços e disponibilidade de hotéis nas paradas ao final do dia, além de não ficar dependendo da rede Wi-Fi de hotéis que é, geralmente, muito ruim devido ao número de gente "pendurada" nela.

Às 12:25, 120 km após a cidade de Seattle, entrei na cidade de Centralia, ainda no estado de Washington, para abastecer e comer algo.

Estava ainda parado no posto de gasolina, quando olhei para o outro lado da rua e vi uma loja da Verizon, companhia telefônica aqui nos EUA.

- É hoje! pensei eu.

Fui na loja e expliquei a minha situação, com meu inglês precário, para dois atendentes que estavam lado a lado, atrás do balcão. Disse que estava viajando de moto através dos EUA e queria um chip pré-pago (que aqui nos EUA chamam de Prepaid SIM Card) para o meu celular. Falei isso e mostrei para eles o meu celular, um Asus Zenfone 3 (que eu havia comprado aqui mesmo, nos EUA, no ano passado).

Os dois olharam para o meu celular e, na sequência, se olharam com os olhos arregalados - cara de assustados.
Estendi um pouco mais a mão para alcançar o telefone para eles analisarem se era possível e eles quase deram um passo para trás, se afastaram. Nessas alturas eu me preparei para correr, porquê parecia até que eu estava portando uma bomba ou algo parecido e faltava pouco para chamarem a SWAT.

Sem ao menos pegar o telefone para analisar, olharam com cara de desinteresse para o mesmo e disseram que não tinham o chip para aquele celular.

Como eu não tinha tempo a perder, nem conhecimento suficiente da língua inglesa para saber qual era a dificuldade em conseguir um chip para meu celular, agradeci e voltei para a estrada.

Buenas, um dos lugares que eu tinha planejado conhecer aqui na costa oeste era uma pequena cidade do estado de Oregon chamada Astoria.

E porquê Astoria?

Pode levantar a mão quem se lembra de um filme produzido por Steven Spielberg no ano de 1985 chamado "Os Goonies".


Ok, pode abaixar a mão quem se lembrou do filme.

Pois bem, o filme foi rodado em uma cidadezinha muito bonita, ás margens do Oceano Pacífico e essa cidade existe de verdade e se chama Astoria. Tinha uma vontade remota de conhecer aquela pequena cidade e aproveitei essa oportunidade para fazer isso.

Um pouco menos de 80 km depois da cidade de Centralia entrei no estado do Oregon, cruzando a ponte sobre o rio Colúmbia, já não mais na I-5 mas em uma rodovia secundária.

A cidade de Astoria, obviamente, já não é mais a mesma pequena cidade que aparece no filme, afinal lá se vão 32 anos desde que o filme foi rodado, porém a parte alta da cidade mantém ainda aquelas casas que aparecem no filme.

Na parte da cidade junto ao mar existem muitos restaurantes e um pequeno trem para turistas.










Até tentei me hospedar em Astoria, mas após uma rápida consulta de preço em dois motéis da cidade desisti - tudo muito caro  No Motel 6 da cidade me pediram 147,00 USD, quando a média de preço dessa rede de motéis é  de 60,00 USD na maior parte dos EUA. Aliás, a costa oeste, ao longo da Highway 101, é toda muito cara, isso já haviam me falado o Pete e Alexandra, aquele casal que encontrei no hotel em Chilliwack (Canadá).

Saí da cidade de Astoria e segui, rumo ao sul, pela rodovia 101. Essa estrada (101), um pouco mais ao sul, dá acesso à famosa Highway 1 que vai acompanhando o Oceano Pacífico,  até o estado da Califórnia, uma estrada que eu gostaria muito de ter rodado mas, infelizmente, no momento eu quero estrada que me permita deslocar mais rápido, a I-5 nesse caso.

Logo depois que alcancei a I-5 pilotei até a cidade de Salem onde me hospedei.

Enquanto descarregava a bagagem da moto, observei que o pequeno vazamento nos retentores da suspensão dianteira da moto, que eu vinha acompanhando desde a minha parada para troca de óleo no Canadá (alertado pelo Fred), aumentou consideravelmente. Comecei a ficar preocupado com isso e já preparando uma estratégia para resolver esse problema oportunamente.


O "Zé Catapora", também nessa mesma inspeção de final de dia, constatei que não ia longe - estava me abandonando rapidamente. Também pudera, um pneu fabricado para rodar 100% off-road não ia durar muito naquele asfalto e, na verdade, eu estava louco para substituir ele, até mesmo por segurança pois agora, rodando nas interestaduais aqui dos EUA, a tendência era andar mais rápido e, consequentemente, entrar nas curvas mais rápido, coisa que ele não me dava segurança nessas condições.

Rodei nesse dia 646 km.
Coordenadas do hotel: N44° 56.823' W122° 59.513'