44º dia - Visitando as ruínas de Tikal (Guatemala)

Dia 08 de junho de 2017

Já estava preparado para ao acordar hoje (dia 08) e contratar um pacote turístico para visitar as ruínas de Tikal, pois ontem à noite desabou uma tempestade aqui. Imaginei que hoje ainda estaria chovendo mas amanheceu e não chovia, mas também não estava ensolarado.

Fiquei arrumando algumas coisas no quarto e quando fui na recepção do hotel perguntar a respeito dos pacotes para as ruínas me disseram que já estava saindo um transporte para lá (isso era um pouco depois das 8:00h).

Como não daria tempo de ir nesse transporte, resolvi ir de moto pois observando melhor achei que não ia chover mais.

As ruínas de Tikal ficam a uns 70 km da Isla de Flores, o que dá mais ou menos 1 hora de viagem de moto.

Parei para tirar uma foto na placa de boas-vindas do Parque Nacional Tikal quando passaram por mim 3 motos Harley Davidson. Tentei ver as placas, se eram do Brasil, mas não consegui.

Quando cheguei na entrada do parque propriamente dita, a fim de comprar o ingresso, lá estavam as 3 Harley, e tinham placas do México.

Um dos harleyros me olhou e perguntou: (com voz de trovão):

¿De dónde eres hombre?

E eu, temendo ser trucidado por aquela turma de homens maus, respondi com voz fina:

¡Soy de Brasil señor!

Ele então fez um ruído tipo "Humpf" e foi se juntar aos outros  - acho que eles vieram aqui só para construir mais duas ou três pirâmides.

Ufa!! Desta vez escapei por pouco.

Buenas, o ingresso para entrar no parque e visitar as ruínas custa 150,00 Quetzales e não te dá direito a mais nada, nem um mapa - e olha que o sítio arqueológico é grande.

Se você quiser saber mais tem que contratar um guia com mapa. O guia particular custa 400,00 Quetzales e se for em grupo custa 100,00 Quetzales por pessoa.

Desse ponto onde você compra o ingresso e contrata o guia (se quiser) até ao sítio propriamente dito são 17 km de distância.

Dispensei o guia e fui de moto até o ponto de entrada no sítio. Lá chegando fui em uma loja de souvenires, comprei água e um mapa do sítio. O vendedor me mostrou no mapa alguns detalhes, quais templos (pirâmides) era permitido subir, etc, e iniciei a visitação.

Como são inúmeras as construções, em uma área muito grande e acidentada, resolvi visitar o que eu penso ser as maiores atrações daquele sítio: A Gran Plaza, onde ficam as acrópoles Norte e Centro e os templos I e II (o templo II é um dos que é permitido subir) e depois fui ao templo IV, que também é permitido subir.

A vista que se tem de cima do templo IV é algo digno de um filme. Como o sítio todo fica dentro de uma mata fechada, e os templos (pirâmides) são altos e, relativamente, distantes uns dos outros, quando se está no topo do templo IV, a gente avista o topo dos outros templos saindo do meio da mata.

Clique nas imagens para ampliar.

Em três horas de caminhada, em trilhas como essa abaixo, você não visita nem 20% do sítio.

Como era caminho para a Gran Plaza, visitei esse palácio.

Templo I.

Gran Plaza, vista de cima do templo II

 

Templo II

 

Gran Plaza

 Vista do topo do Templo IV

O acesso ao topo dos templos é feito por escadas como essa.

 Outra ruína que não lembro o nome agora.

 No final da tarde saí para tirar mais umas fotos da Isla.

Eu fiquei com a impressão que o tempo demora um pouco mais para passar nesta ilha, e essa sala, cheia de máquinas de escrever, não me deixa mentir.