Após tomarmos café da manhã, colocamos as bagens nas motos e saímos em busca de uma oficina especializada para que um mecânico olhasse a moto do Ricardo (Suzuki VStrom 1000) pois ele não estava confiante no reparo feito dois dias antes no pequeno povoado de Juli. Procuramos em vão por uma concessionária Suzuki, no trânsito caótico da cidade de Arequipa. Por fim encontramos uma oficina, perto do hotel onde tínhamos dormido e o mecânico, após dar uma olhada no sistema de transmissão da moto, disse haver uma folga e recomendou que procurássemos uma revenda autorizada na cidade de Lima.
Como havíamos perdido muito tempo pela manhã, em função do problema da moto, resolvemos seguir viagem mas não até a cidade de Nasca, que era nossa intenção, mas até uma cidade que tivesse estrutura para pernoite e que não tivéssemos que viajar à noite, pois nossa experiência do dia anterior tinha nos deixado ressabiados.
Seguimos então costeando o Oceano Pacífico e, após 265 km, resolvemos procurar um lugar para dormir na cidade de Ocana.
A primeira opção não agradou: era um hostel às margens da rodovia Panamericana - lugar sofrível. Resolvemos entrar na "cidade", que se reduzia a meia dúzia de ruas empoeiradas, e logo na entrada tinha outro hostel, porém os donos, segundo nos informou seu vizinho, se encontravam em uma chácara fora da cidade e só chegariam bem mais tarde. Como parecia ser uma hospedagem bem melhor do que a primeira opção que vimos, resolvemos esperar sentados em uma praça no "centro" da cidade.
Voltamos depois de cerca de 1 hora e meia porém os donos do hostel ainda não haviam retornado. Outro vizinho deles resolveu pegar o carro e ir até a chácara avisá-los que havia hóspedes à espera e finalmente eles chegaram e podemos nos acomodar. Valeu a pena a espera pois era um lugar muito limpo, com ótimas acomodações, porém não tínhamos acesso à internet (Wi-Fi), mas não tínhamos escolha.
À noite perambulamos pelas ruas da cidade procurando por um lugar onde pudéssemos jantar e tomar umas cervejas mas não encontramos. Pegamos então um táxi que nos levou à um posto de gasolina que ficava à beira da ruta Panamericana, onde havia um restaurante e pudemos jantar e tomar umas "Cusqueñas" - cerveja peruana fabricada desde 1908.
À noite perambulamos pelas ruas da cidade procurando por um lugar onde pudéssemos jantar e tomar umas cervejas mas não encontramos. Pegamos então um táxi que nos levou à um posto de gasolina que ficava à beira da ruta Panamericana, onde havia um restaurante e pudemos jantar e tomar umas "Cusqueñas" - cerveja peruana fabricada desde 1908.
Percorremos neste dia 265 km.
Coordenadas do hostal: S16° 25.832' W73° 06.415'
Ocona (Peru)
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